Vai ser muito difícil derrotar Lula

A pouco mais de um ano do pleito, as eleições de 2026 marcam o debate público. Para o senador Renan Calheiros, apesar de o tema já movimentar os bastidores, o prazo ainda é longo para que definições determinantes aconteçam. A leitura do senador é que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue favorito à reeleição e que a economia será seu grande trunfo. “Vai ser muito difícil derrotar o presidente Lula. No seu campo, não há quem possa substituí-lo. A economia é o grande trunfo do governo, apesar dos pesares”, avaliou.

Durante encontro com empresários na Casa ParlaMento, o senador pontuou que o pleito deve contar com poucos candidatos e que, apesar dos desafios fiscais, o governo tem sólidos resultados em índices como crescimento do PIB e diminuição do desemprego. Já o cenário partidário foi definido como incerto e deve ser determinado pelos acertos das federações partidárias, como a do PP e União Brasil, por exemplo. Até lá, o Planalto segue com o desafio da economia e de emplacar uma bandeira forte de governo, segundo análise do senador.

Para Calheiros, a candidatura de Tarcísio de Freitas, atual governador de São Paulo, ainda é incerta. “A centro-direita tem um candidato potencial maior de voto, que é o governador de São Paulo. Mas também entendo que ele não vai para uma aventura eleitoral. Se tiver qualquer possibilidade de ele não se eleger, ele vai preferir vir candidato à reeleição. Bolsonaro fará escolha por quem tiver maior competitividade eleitoral”, declarou.

Pauta econômica

Presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Renan Calheiros tem defendido a priorização de um Projeto de Resolução do Senado para colocar um limite à dívida pública consolidada da União. 

“O Senado já aprovou o teto do endividamento dos estados, mas não aprovou da dívida consolidada da União. Os países desenvolvidos já fizeram isso. Levei o assunto para o ministro Haddad, ontem levamos o presidente do Banco Central para a CAE, e já comuniquei publicamente que vamos votar”, declarou.

PL da Anistia

Questionado sobre o andamento do PL da Anistia na Câmara, o senador afirmou que não se trata de uma agenda da sociedade brasileira e se posicionou contrário à matéria.

“Sou contra a anistia, é um tempo perdido essa discussão. Isso não é agenda da sociedade brasileira, e qualquer sentido de concedê-la será revisto pelo STF. Acho que pode estar havendo um exagero com relação a algumas penas, mas cabe ao Supremo fazer essa revisão de pena. Acho que as pessoas que foram utilizadas naquela manifestação não devem ter a mesma pena que aqueles que tramaram o golpe. Precisamos negociar soluções para além da polarização”, ponderou.

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