• out | 2025
  • Redação

PSB estará na chapa presidencial de 2026, diz Pedro Campos

O deputado Pedro Campos (PSB-PE), líder do PSB na Câmara, afirmou que o partido deve integrar a chapa presidencial nas eleições de 2026. “Acredito que o PSB vai estar na chapa. Alckmin é o melhor vice da história recente — talvez o melhor da história”, declarou na quarta-feira (8), na Casa Parlamento, destacando a lealdade e o perfil austero do vice-presidente como atributos centrais na aliança com o presidente Lula.

Campos ressaltou que a relação entre Lula e Alckmin, apesar de trajetórias políticas distintas, é marcada por “muita correção e confiança mútua”. Para o parlamentar, a harmonia interna e a recuperação da narrativa popular após um início de ano conturbado colocam o presidente “em uma posição muito favorável para disputar a reeleição”. 

“O governo conseguiu reencontrar a narrativa de ser o governo do Brasil ao lado do povo brasileiro. Isso é central”, avaliou.

Foto: Samuel Figueira

Em meio às discussões sobre prioridades até o fim do ano legislativo, o deputado ponderou que o calendário político já está condicionado à corrida eleitoral. Para ele, matérias como o Gás do Povo e a extinção da obrigatoriedade de autoescolas para a emissão da carteira nacional de habilitação são sinalizações importantes ao eleitorado.

O deputado previu um afunilamento partidário com as novas regras eleitorais e a cláusula de barreira, o que deve realinhar forças na base governista. “Partidos que se afastarem completamente do governo vão ver seus quadros buscando legendas mais próximas da gestão federal”, concluiu.

Campos também destacou pautas sociais que devem seguir em debate no Congresso, como o projeto de ampliação da licença-paternidade, sob sua relatoria e articulado em conjunto com a bancada feminina e setores do governo federal. Em dezembro de 2023, o Supremo Tribunal Federal deu 18 meses para o Congresso regulamentar o tema, prazo que venceu em julho deste ano.

A proposta prevê aumento da licença paternidade de 5 para 15 dias corridos, sem prejuízo ao trabalhador. Ainda a proposta prevê o financiamento do benefício pelo INSS. “Hoje, mães e crianças que precisam de mais tempo de internação e pais que desejam estar presentes nesse período ainda esbarram em uma legislação incompleta”, disse.

Questionado sobre o ambiente político e a pressão crescente da sociedade em temas como a regulação das apostas esportivas, Campos avaliou que o governo enfrenta um cenário de “temperatura alta” no Congresso, mas reforçou que o diálogo com a população continua sendo um trunfo. Segundo ele, a lógica da base governista tem se baseado no apoio popular, como em matérias como a PEC da Blindagem e no aumento do IOF: “A gente perde na Câmara, mas a gente vai ganhar do lado de fora”, resumiu.

Foto: Samuel Figueira
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