Conectando oportunidades, construindo o futuro

No topo do Rockfeller Center, nesta segunda-feira, 13, promovemos, em parceria com o Banco Master, uma noite regada de diálogos para a construção — e reconstrução — de um novo Brasil, com foco na infraestrutura e prevenção a eventos climáticos. 

“Idealizamos uma noite de júbilo, mas infelizmente a emergência climática não respeita fronteiras, sonhos e nem planos. Por isso, estamos aqui hoje reunidos sem euforia e imbuídos da mais profunda solidariedade pelas vidas e histórias de vida destroçadas pela tragédia”, iniciou Camila Camargo Funaro Dantas, CEO da Esfera Brasil, em seu discurso de abertura, com referência à tragédia que atinge o Rio Grande do Sul.

NEW YORK, NEW YORK – MAY 13: <> attends the Esfera Person Of The Year NY at The Rainbow Room on May 13, 2024 in New York City. (Photo by Ilya S. Savenok/Getty Images for Esfera)

Figura central das conversas da noite, o especialista Thaddeus Pawlowski, diretor do Centro para Cidades e Paisagens Resilientes da Universidade de Columbia e um dos responsáveis pela reconstrução de Nova York após o furacão Sandy, afirmou que, para a recuperação de regiões devastadas, faz-se essencial agir em três principais pontos: ouvir as necessidades das pessoas afetadas, reconstruir o ambiente natural e ser transparente com prazos.

“Uma das coisas mais difíceis é ter de dizer para uma pessoa que ela vai demorar um ano para ter o seu lar de volta. E, no caso do furacão Sandy, acabou demorando vários anos”, lembrou Pawlowski, que também deu uma entrevista exclusiva para a 6ª temporada do EsferaCast, em breve disponível no nosso YouTube. 

Atração de investimentos pelo bem do País

Na reflexão sobre a realidade brasileira, painéis relacionaram a realidade da economia do Brasil e a necessidade de promover segurança jurídica e fiscal para estimular o ambiente de negócios. 

No painel de abertura do seminário, “Brasil, o país do futuro”, o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Bruno Dantas, destacou o papel do órgão na viabilização dos investimentos. “Mas é primordial saber se nossas finanças públicas estão organizadas. Se não, pagaremos um preço alto que se chama juros”, resumiu.

Dario Durigan, secretário-executivo do Ministério da Fazenda, concordou que o equilíbrio fiscal é um dos principais passos para a atratividade do investimento estrangeiro. “Há dez anos o Brasil tem déficit primário. O que a gente viu? Polarização política, baixo crescimento econômico, alto índice de desemprego. Em um ano, estamos provando que é possível fazer diferente. Precisamos seguir nessa boa empreitada de ajuste de contas”, acrescentou.

No painel “O caminho do investimento”, George Santoro, secretário-executivo do Ministério dos Transportes, disse que a pasta tem trabalhado na recuperação das concessões existentes, processo que acaba dando ao mercado mais segurança jurídica. “Queremos recuperar esses contratos de concessões estressadas, trazendo novos investimentos, com possibilidades de chegar a R$ 80 bilhões em cinco anos. Com isso, conseguimos dar uma sinalização para o mercado de segurança jurídica para esses contratos e ter uma agenda positiva.”

O presidente da Agência de Promoção de Exportações do Brasil (ApexBrasil), Jorge Viana, destacou que, para atrair investimentos, é preciso dar importância e atender às demandas do consumidor. “Na hora de comprar, ele quer saber a origem do produto, se tem sustentabilidade ambiental, se tem programa social”, explicou.

#WeAreAllGaúchos

O empresário e sapateiro Alexandre Birman, CEO da Arezzo&Co, foi homenageado e saudado pelos presentes. Escolhido pela Brazilian-American Chamber of Commerce como Person of the Year, o executivo, que iniciou sua trajetória de sucesso ao ampliar os negócios da família iniciados pelo pai, anunciou uma iniciativa para receber doações a serem destinadas ao Rio Grande do Sul. Sob o lema “We Are All Gaúchos”, Birman distribuiu pulseiras simbólicas em troca de doações dos empresários e autoridades presentes.

“Estamos falando de milhões de pessoas que vão perder a dignidade de vida. Centenas de milhares de pessoas não vão ter a casa. Um sentimento que nenhum de nós aqui passou e que deve ser muito agoniante”, lamentou Birman, que revelou ter feito uma doação de R$ 1 milhão às vítimas, com foco no setor calçadista do estado, onde sua companhia atua nas cidades de Campo Bom, Igrejinha, Novo Hamburgo, Parobé, Roca Sales, Rolante e Três Coroas.

Segundo discurso na manhã desta terça-feira, 14, suas movimentações já acumulam doações de mais de R$ 10 milhões para o Rio Grande do Sul. 

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