• 04.11.2021
  • Redação

5G chega ao Brasil com promessas de desenvolvimento

A expectativa chegou ao fim. Na última quinta-feira (4), a partir das 10h, teve início o leilão do 5G, o maior da história das telecomunicações brasileiras. Além de ser responsável pela movimentação de trilhões de dólares no longo prazo, o evento tornou o Brasil o primeiro da América Latina a fornecer a tecnologia do futuro – e do presente.

Sabendo da importância que o 5G representa para a economia brasileira, a Esfera Brasil promoveu, em setembro, um debate para tratar das possibilidades de aplicação da tecnologia. Na ocasião, executivos e políticos do cenário, incluindo o próprio ministro das Comunicações, Fábio Faria, se reuniram para falar sobre suas expectativas para a chegada do 5G. “Nós teremos o 5G funcionando no Brasil já em 2022, em todas as 27 capitais do País. Depois, nas maiores cidades, decrescendo até que todas as localidades com ao menos 600 habitantes tenham a tecnologia, diminuindo o gap digital”, disse Faria.

Cerca de 40 milhões de brasileiros não têm acesso à Internet. O 5G standalone – ou seja, o 5G de fato – tem como principal destino a Internet das Coisas (IoT), proporcionando uma evolução na criação de ferramentas e serviços. “O Brasil ficou muito para trás na implementação do 4G. Nós vemos vários países que saíram na frente com o 4G e que, hoje, estão com empresas que valem mais de US$ 1 trilhão. É isso que queremos para o Brasil”, comenta Faria. 

 

Quem levou

A principal faixa de frequência para a operação do 5G e, portanto, a mais disputada, foi a dos 3.5 GHz, na qual ocorre o 5G puro. A faixa foi arrematada pelas três principais operadoras do setor: Claro, Vivo e TIM levaram, respectivamente, os lotes nacionais B1, B2 e B3. A faixa também foi dividida em lotes regionais. A Sercomtel arrematou o lote C2, na faixa de 3.5 GHz, em municípios com menos de 30 mil habitantes na região Norte e no Estado de São Paulo, exceto em algumas cidades paulistas. 

Já no Nordeste, a grande vencedora foi a cearense Brisanet, que venceu o leilão do lote C4 para operar a faixa dos 3.5 GHz em toda a região. Com um lance de R$ 1,25 bilhão, a companhia pagou ágio de 13.741% em relação ao valor mínimo do lote e ainda conquistou o status de operadora de telefonia móvel. Não satisfeita, a Brisanet também arrematou o lote C5, referente à faixa no Centro-Oeste. 

Na mesma toada, outra empresa que surgiu como uma nova operadora foi a Witiny II, ligada ao fundo Pátria Investimentos. A companhia arrematou o primeiro lote do leilão, que corresponde à faixa de 700 MHz em todo o território nacional.

 

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