O Pix revolucionou o mercado de pagamentos no Brasil. Segundo o Banco Central, a ferramenta teve 395 milhões de chaves inscritas e mais de 1 bilhão de transações efetuadas só em janeiro.
O sistema de pagamento passou, porém, a ser alvo de desconfiança do consumidor, depois de três ocorrências de vazamento de dados dos usuários, a última no início de fevereiro.
Roberto Campos Neto, presidente do BC, esclareceu em encontro realizado pela Esfera Brasil que os vazamentos não expuseram os chamados dados sensíveis do consumidor.
Segundo o presidente do BC, não se pode “nem se quer minimizar o problema dos vazamentos”, mas é importante entender que os dados expostos são aqueles escolhidos para as chaves, como número de telefone ou CPF. “É como a folha de cheque, que você passa contendo seu nome e número de documentos”, afirmou ele.
No encontro, realizado na segunda semana de fevereiro, o chefe do BC antecipou as mudanças previstas para a ferramenta este ano, como débito automático, liquidação não prioritária, remuneração de conta PI e o PIX cobrança em arquivo padronizado
Hoje, o Pix pode ser utilizado para:
– transferências entre pessoas;
– pagamento em estabelecimentos comerciais, incluindo lojas físicas e comércio eletrônico;
– pagamento de prestadores de serviços;
– pagamento entre empresas, como pagamentos de fornecedores, por exemplo;
– recolhimento de receitas de Órgãos Públicos Federais como taxas (custas judiciais, emissão de passaporte etc.),
– aluguéis de imóveis públicos, serviços administrativos e educacionais, multas, entre outros (esses recolhimentos poderão ser feitos por meio do PagTesouro);
– pagamento de cobranças;
– pagamento de faturas de serviços públicos, como energia elétrica, telecomunicações (telefone celular, internet, TV a cabo, telefone fixo) e abastecimento de água;
-recolhimento de contribuições do FGTS e da Contribuição Social.